Douglas DC-7C - PP-PDM - Dakar

Panair do Brasil. Douglas DC-7C, registro PP-PDM (cn 45124/808), em Dezembro de 1960, Dakar no Senegal. Registro fotográfico de Roger Caratini.

Registro fotográfico garimpado na rde, informações adicionais serão bem vindas.

Breve histórico da aeronave:

O PP-PDM foi o 808º modelo DC 7C a ser construído pela Douglas.

Empregado sob a bandeira "Panair - TAP" - Empresas irmãs, batizado de Bandeirante "Bartolomeu Bueno da Silva". Com destino a Lisboa, com escala em Recife, a tripulação executava uma aproximação visual para a pista 15 do Aeroporto de Guararapes, no Recife. Voando abaixo da altitude recomendada, o DC-7 acabou colidindo com um pequeno morrote, o único em toda a região, a aproximadamente 3 km da cabeceira da pista. Morreram os pilotos José Carlos Bonino Pacheco de Freitas, Pery Moacir Huber, Waldemar de Amorim Rocha, Hugo Tenan, os radiotelegrafistas Antônio da Cunha Leite e Hélio Chevrand e os demais ocupantes, com exceção de um ocupante e de uma comissária.

Lockheed L.049-46-26 Constellation - PP-PCG

Panair do Brasil. Lockheed L.049-46-26 Constellation, registro PP-PCG (cn 2062). Aeroporto Internacional do Galeão (GIG), Rio de Janeiro.

Ex Pan Am, matricula NC88862, destruído em Porto Alegre (POA), em 28/07/1950.

Um pouco de sua história:

A Panair inicia, na década de 40, sua expansão mundial. A rota para Roma teve inicio em 3 de outubro de 1946, quando o quadrimotor Lockeed L.049 Constellation PP-PCG da Panair do Brasil, fez sua primeira travessia atlântica rumo ao aeroporto Leonardo da Vinci, com escalas em Recife, Dakar e Lisboa, numa viagem de mais de 20 horas à velocidade média de 480 km.

O Costellation transportava 46 passageiros e 10 tripulantes, dos quais um era também encarregado de manter aberta a porta principal da aeronave na fase de taxiamento, para ventilar o seu interior até a decolagem, pois o ar condicionado era ainda algo precário e funcionava razoavelmente somente em pleno vôo.

Em 28 de julho de 1950, o PP-PCG, pilotado por Eduardo Martins de Oliveira – o famoso Edu, chefe do Clube dos Cafajestes do Rio de Janeiro – decolou do Galeão em direção a Porto Alegre. Com 43 passageiros e sete tripulantes a bordo, quando atingiu a vertical de Porto Alegre, o comandante avisou à torre do Aerodrómo de São João que estava pronto para aterrissar. Mas a pista do futuro Aeroporto Salgado Filho (este importante político da época faleceu neste acidente) era de terra e não suportava o peso de Constellations e Douglas DC-7. Por isso, o PP-PCG foi desviado para a Base Aérea de Gravataí – de pista asfaltada mas sem instumentos de aproximação.

O Constellation fez duas tentativas de pouso mas em ambas arremeteu, até colidir com o Morro das Cabras. Não houve sobreviventes. Os 50 ocupantes (7 tripulantes e 43 passageiros) perderam suas vidas.

Este registro fotográfico foi "garimpado" na net. Não há informações sobre ele, e, se alguém as tiver, como data, local (Lisboa? SDU?), fotógrafo, por favor não exite entre em contato, pois serão bem vindas!

Lockheed L.049-46-26 Constellation - PP-PCF

Panair do Brasil. Lockheed L.049-46-26 Constellation, registro PP-PCF (cn 2049). Aeroporto Santos Dumont (SDU/SBRJ), Rio de Janeiro.

Registro fotográfico encontrado na rede. Informações adicionais serão bem vindas.

Histórico:

Em seus 35 anos de existência a PANAIR DO BRASIL contabilizou em sua frota o total de 16 Lockheed Constellation, modelos L.049 e L.149: o PP-PCF, foi o primeiro recebido. Em 03 de abril de 1946, o PP-PCF, batizado de "Bandeirante Manuel de Borba Gato" (outro diferencial PANAIR, batizando suas aeronaves com o nome dos bandeirantes desbravadores da nova terra chamada BRASIL), inaugurou a primeira linha transoceânica para a Europa, sob a bandeira da pioneira PANAIR DO BRASIL.

O vôo partiu do Rio de Janeiro e efetuou as seguintes escalas: Recife, Dakar, Lisboa, Paris e Londres, sendo este, por sinal, o primeiro avião internacional a pousar no recém inaugurado aeroporto britânico. Este equipamento foi entregue novo a PAN AM, em 22 de março de 1946, matriculado NC88849. Apesar do registro americano o "Connie" NC88849 NUNCA voou pela PAN AM. Foi diretamente para a então subsidiária PANAIR DO BRASIL, com que permaneceu até ser destruído em data de 14 de julho de 1962, no aeroporto do Rio de Janeiro (GIG).

Possuiu dois "títulos": Bandeirante Antonio Rodrigues Velho (foto) e Bandeirante Manuel de Borba Gato. Em julho 1962, foi retirado de uso e armazenado na base do Rio de Janeiro. Foi finalmente sucateado no ano de 1969.